Campeonato Distrital 2ª Divisão - Série B
FC Bom-Sucesso - 1 | GD Beira-Vouga - 0
Suplentes não utilizados: Joel, Diogo, João Paulo e Flávio
Treinador: Urbano
1º Delegado: António Bispo
GD Beira-Vouga: Guedes (cap), Tony, Cerqueira, Roberto, Makelele (Benny 57’), Francisco, Telmo Sousa, Pedro Rita (Pitéu 72’), Simões (Washington 86’), Telmo e Tuga
Suplentes não utilizados: Mauro, Hugo, Paulo Melo e Fonseca
Treinador: João Paz
Massagista: Fernando Gomes
1º Delegado: Fernando Silva
Num jogo que se antevia difícil, o GDBV dominou toda a partida obtendo um resultado injusto, não só pelo caudal ofensivo, mas também pelo desperdício de oportunidades flagrantes de golo perdidas, não contando com a colaboração por três vezes da trave da baliza adversária, bem como pela excelente actuação do Guarda-redes adversário.
Na primeira parte e logo no 1º minuto, Simões desferiu um excelente pontapé de fora da área que embateu na trave da baliza adversária, seguido ao 4º de uma nova oportunidade de Ricardo, que isolado só com o guarda-redes permitiu que este efectuasse uma excelente defesa para canto. Até ao final da primeira parte, contabilizamos pelo menos 4 ou 5 oportunidades de golo flagrantes que poderiam ter decidido a partida, contra um adversário que se limitava a defender e despejar bolas para a frente sem incomodar minimamente o guarda redes do GDBV, que causou algum embaraço quando largou uma bola resultante de mais um pontapé para a frente.
Na 2ª parte, com as oportunidades a sucederem-se e a serem desperdiçadas pelo GDBV, sem que o adversário tivesse uma única oportunidade. No entanto, num alívio da defesa contrária, os defesas centrais do GDBV facilitaram e permitiram que um jogador adversário se intrometesse e isolado, bateu o desamparado guarda-redes Guedes. O treinador mexeu na equipa, e bem, mas a ineficácia manteve-se tornando infrutíferas todas as tentativas para alterar o rumo da partida. O GDBV não desistiu e continuou a mostrar ineficácia na finalização tendo quase no final do jogo falhado uma grande penalidade.
A partir do momento do golo, foi difícil jogar, pelo constante anti-jogo da equipa contrária, com a cumplicidade da equipa de arbitragem que permitiu que os jogadores estivessem minutos a serem assistidos dentro do terreno de jogo, chegando ao caricato de que o jogador que tinha sido assistido minutos antes, durante algum tempo, e após a marcação de uma grande penalidade contra o Bonsucesso, voltasse a cair e estivesse sem assistência longos minutos dentro do terreno do jogo, sendo depois transportado pelo próprios colegas de equipa para o balneário, sem o consentimento do árbitro, ficando a equipa do GDBV todo esse tempo à espera que os jogadores chegassem do balneário para tentar converter a grande penalidade, o que não aconteceu. É obvio que a intenção foi destabilizar o atleta do GDBV, o que foi conseguido.
Assim sendo, a equipa de arbitragem deu 10 minutos de compensação, o que era pouco. No entanto, para surpresa de todos, apenas se cumpriram 7,5 minutos, dos quais apenas se jogaram 3 minutos, fruto da passividade da equipa de arbitragem que continuou a permitir o anti-jogo dos adversários.
De louvar o comportamento dos atletas de ambas as equipas que souberam manter a violência ausente do jogo.
Arbitragem: Má no capítulo disciplinar, mesmo com a vida facilitada pelos intervenientes. No aspecto técnico esteve razoável, mal auxiliada pelo assistente do lado da bancada.
Resultado justo porque o adversário marcou e injusto para quem tanto desperdiçou.
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